sexta-feira, 31 de março de 2017

Os Primeiros 6 Meses na Legião Estrangeira Francesa.

       


                   O curso de seleção de candidatos dura de 2 a 3 semanas.


Informação
Duração

Em um posto de informação da Legião Estrangeira 2 dias




Recepção
   Informação sobre o recrutamento




Abertura do dossier de engajamento


Avaliacao
7 dias

Em um Centro de triagem da   Legião Estrangeira
(Paris/Fontenay sous bois - Aubagne)


Entrevista de motivação
Testes esportivos
Visita médica inicial
Finalização do dossier engajamento


Assinatura do contrato de compromisso de 5 anos


Seleção
14 dias
    

No Centro de Seleção e Incorporação em Aubagne


                                                 Testes psicotécnicos :
Testes de lógica (não fazendo apelo a qualquer conhecimento acadêmico)


Visita médica complementar
Testes esportivos
Entrevistas de motivação e de segurança


Testes de psicológico (complementares aos testes psicotécnicos )


Comissão de seleção

Apresentação oficial do contrato de compromisso de 5 anos

Incorporação ao  4° Regimento Estrangeiro (Castelnaudary)

 

                                 O curso de formação


A formação inicial do legionário é realizada por cerca de 4 meses (15-16 semanas)

Instrução 4ºRegimento Estrangeiro
Duração


Formação inicial
Adaptação a vida de militar no terreno, coesão e transmissão da cultura da Legião.
4 semanas

Marcha do quepe branco e apresentação do quepe branco


1 semana
Formação técnica e prática (alternando 4° RE e campo)
3 semana
Formação montanha
1 semana
Formação técnica e prática (alternando 4 RE e campo)
2 semana
Exames e atribuição do certificado técnico elementar (CTE)
1 semana
Incursão, fim da caminhada de formação básica
1 semana
Formação de condução VL / PL (legionários prioritários que trouxeram a sua autorização de conduta civil)
1 semana
Retornar para Aubagne antes da atribuição

1 semana
Atribuição em um dos 11 regimentos da Legião Estrangeira

sábado, 28 de janeiro de 2017

Mercenários Brasileiros!! Legião Estrangeira ou Exército Americano?

                                            Os Brasileiros se embrenham em tropas alheias.


Lutar mais pelo dinheiro que por patriotismo se torna algo cada vez mais comum.
 
Os americanos contratam facilmente brasileiros, bastando uma prova de nível médio, os Russos estão também se articulando para privatizar grande parte de suas forças militares, franceses fazem isso há muito tempo. As perspectivas de trabalho para quem deseja abraçar a carreira militar no mundo continua aumentando, a despeito de que se diga que a arte da guerra é algo ultrapassado.
 

 
Logo que foi procurado para esta reportagem, o catarinense Alexandre Danielli deu uma pista de como é o seu dia a dia, pedindo mais um tempinho para responder algumas perguntas por e-mail,: “Desculpe, estou na correria, problemas com Iran”. Assim, escrevendo Irã com N, ele dá mais uma pista: a de quem está íntimo da língua inglesa. O motivo é simples. Ele mora nos Estados Unidos há nove anos e integra a United States Marine Corps, o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA desde 2008.

Hoje, aos 30 anos, no Pelotão de Engenheiros de Camp Pendleton, em San Diego, California, Danielli já saiu em missão para mais de dez países. Entre eles estão Afeganistão, Quirguistão e Paquistão. Mas de vez em quando ele pode matar a saudade da língua portuguesa com marines conterrâneos. “Tenho contato com outros cinco brasileiros no Corpo de Fuzileiros Navais”, conta o militar.

Segundo o historiador e pesquisador do Iphan Adler Homero Fonseca de Castro, especialista em armamento militar, o salário e as vantagens oferecidas aos militares são um bom atrativo para estrangeiros. “O soldado raso, posto mais baixo da hierarquia, recebe 1.274 dólares, o que é ligeiramente superior ao salário mínimo americano, mas deve-se pensar nos benefícios, principalmente roupa, comida, alojamento e alguns confortos subsidiados. Se você serve durante oito anos, por exemplo, tem a faculdade paga. Os veteranos também têm direito a hospital gratuito”, diz Castro. Além disso, nos EUA, o veterano recebe, depois de seis anos de serviço, o greencard – visto permanente de imigração – e tem acesso a uma "via expressa" para obter a cidadania.

Mas Danielli, que tem dupla nacionalidade, diz ter decidido ser um marine não apenas pelos benefícios, mas por motivos afetivos e até políticos. “Após cinco anos tendo ótimas oportunidades nos Estados Unidos, tendo meu filho nascido aqui, eu queria retribuir ao país... Além disso, estaria abrindo mais portas para a política, pois pretendo ser político nos EUA”, diz ele.

Nascido em Chapecó, o marine se considera “joaçabense de coração” porque sua família é de Joaçaba, cidade do Meio Oeste Catarinense. Quando lá vivia, ele militava em uniões estudantis e se rotulava marxista-trotskista. “Pra mim, os EUA eram o vilão do mundo”. É, as pessoas mudam. Hoje ele não se sente vilão, pelo contrário: “Tenho ótimos momentos, como quando voltamos cansados das Missões Internacionais e centenas de pessoas estão nos aplaudindo no aeroporto, celebrando. Somos heróis para eles”.


Danielli e seus colegas não são o único grupo de brasileiros capazes de entrar em combate por outra bandeira. A Legião Estrangeira Francesa, criada em 1831, é um dos destinos procurados por interessados na vida militar fora do país. O paulista Camilo Fausto da Silva, 45 anos, se aposentou da Legião em 2008. Em 18 anos de serviço, participou de missões em diversos países, como Somália, Ruanda, Macedônia, Kosovo e Guiana Francesa.

Bem diferente do marine brasileiro, o motivo de Camilo ter sido recrutado pela Legião foi seu espírito de aventura. Com 22 anos, em viagem pela Europa, soube da existência da tropa e resolveu se inteirar sobre o assunto. “Na época, não saí do Brasil com essa intenção. Eu queria conhecer outros países, outras culturas. Quando cheguei em Portugal, vi uma reportagem sobre a Legião Estrangeira. Fui então para Paris, gostei e fiquei”.

Financeiramente, servir à Legião também foi compensador para Camilo, que em São Paulo trabalhava como ferramenteiro para uma empresa. “Se a pessoa se organizar, dá pra economizar porque o militar mora e come no quartel, tem assistência médica gratuita... E quando está em missão, o salário aumenta, podendo ficar entre 3.000 a 3.500 euros”, diz Camilo. Segundo a Legião Estrangeira, atualmente, o soldo inicial de um soldado é de 1295 euros, e, a partir de três anos de serviço, o legionário pode pedir a obtenção de cidadania francesa.

É fato, os benefícios existem. Mas aí vem a pergunta que não quer calar: podendo ficar em paz no Brasil, não teve medo de entrar para uma tropa estrangeira? Camilo responde com outra pergunta: “Medo de quê? Ser policial no Rio de Janeiro, por exemplo, é muito mais perigoso do que servir à Legião Estrangeira”. Segundo o ex-legionário, a imagem do senso comum de que a instituição é formada apenas por mercenários não é verdadeira. “As motivações para ingressar na Legião são diversas: dinheiro, espírito de aventura, desilusão amorosa, refúgio, tem de tudo”.

Com relação ao número de brasileiros que fazem parte de suas tropas, a Legião, por meio de sua assessoria, disse à Revista de História que não tem como precisar. Mas Camilo arrisca uma estimativa: “Na época que fui recrutado, a Legião tinha cerca de 10 mil militares, sendo 40 brasileiros. Hoje, as tropas devem ter uns 500 brasileiros, de um total por volta de 8.500”.

A falta de precisão quanto à quantidade de recrutados oriundos do Brasil é um fato recorrente em outras tropas fora do país. Durante a Segunda Guerra Mundial, por exemplo, houve vários casos de teuto-brasileiros que lutaram pela Alemanha. O professor Dennison de Oliveira, da Universidade Federal do Paraná, dedicou-se exatamente a este tema no livro Os soldados brasileiros de Hitler, de 2008, e fez algumas conclusões a respeito: “Presumo que algumas centenas de brasileiros lutaram na Segunda Guerra Mundial sob a bandeira da Alemanha Nazista. Não se pode descartar até mesmo o fato de que indivíduos nascidos aqui tenham combatido entre si (...) embora até o momento inexistam evidências a respeito”. Hoje ele arrisca uma estimativa de brasileiros que tenham combatido no exército alemão, entre 700 e 900 pessoas, mas alerta: “qualquer estimativa é sempre um palpite”.


No mesmo livro, o professor expõe depoimentos de cinco brasileiros que serviram ao III Reich. Entre eles está o do que ficou conhecido pelos colegas de guerra como Der Amerikaner (o americano), que, a pedido do próprio entrevistado, não teve sua identidade revelada, sendo chamado pelo autor pelo apelido, Guingo. Filho de alemães e nascido em São Paulo, ele viveu na terra natal toda infância e boa parte da adolescência. Foi para a Alemanha uma semana antes da guerra começar no dia 1º de setembro de 1939. Aos 14 anos, ele teria que ingressar na Juventude Hitlerista. Em 1943, já com idade para o alistamento, foi convocado para o serviço militar. Ele tentou alegar sua condição de brasileiro, mas nada feito: para a Alemanha, o sangue fala mais alto que a terra natal; se seus pais eram alemães, ele também era alemão. Em combate, chegou a se destacar, recebendo a Cruz de Ferro de Segunda Classe. Passada a guerra, ele voltou para o Brasil, onde viveu até 2008, quando faleceu.

Entre os brasileiros-alemães há um que foi muito condecorado, como Egon Friedrich Kurt Albrecht, nascido em Curitiba em 1918 e morto em combate em 1944. Como piloto de caça, ele recebeu o Troféu de Honra da Luftwaffe (a Força Aérea alemã), a Cruz Germânica em Ouro e a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro – dos 3,4 milhões de combatentes da Força Aérea, apenas 1.785 conseguiram este reconhecimento.

Curitiba também gerou outro brasileiro condecorado, desta vez, lutando do lado dos Aliados. Era o franco-brasileiro Pierre Closterman (1921-2006). Filho de um diplomata francês, serviu na Força Aérea Real britânica durante a Segunda Guerra Mundial e tornou-se o primeiro Ás da França. Nesta conquista, o Brasil tem um grande mérito: foi no Aeroclube Brasileiro que ele obteve seu brevet de piloto. Closterman, que também era jornalista, tendo colaborado para o Correio da Manhã, escreveu um livro que se tornou referência para futuros pilotos, O grande circo (1948), que conta detalhes dos combates aéreos que viveu. Além das homenagens francesas recebidas por sua atuação na guerra, ele ainda foi agraciado, em 2004, pela Força Aérea Brasileira com uma condecoração.

Em matéria de dupla nacionalidade, como se vê, as chances de ir para uma guerra aumentam. Os israelenses que o digam. Toda pessoa que tem ascendência judaica até o terceiro grau – ou seja, se tiver um dos bisavós judeu – pode reivindicar a nacionalidade de Israel, onde o serviço militar é obrigatório para homens e mulheres. O cônsul-geral de Israel em São Paulo, Illan Sztulman, sabe bem destes trâmites. Não só por ser uma autoridade diplomática, mas por ele mesmo ser, ao mesmo tempo, israelense e brasileiro, de São Paulo.


Sztulman viveu na terra da garoa até os 18 anos. De 1978 a 1982, estava ativo no exército israelense. “Estive na primeira Guerra do Líbano (1982)”, lembra ele, que percebe no serviço militar um lado positivo. “A guerra não é agradável pra ninguém, mas aprende-se muito no exército. Aprende-se, por exemplo, que seus limites são maiores do que você imagina, do ponto de vista físico e emocional”.

Quanto ao número de brasileiros que já ingressaram no exército israelense, o cônsul diz não ser possível ter uma estatística precisa. O motivo é simples e se repete nas consultas a outros órgãos da diplomacia: “No exército ninguém se importa muito com sua outra nacionalidade”. Está explicado.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Brigada de Combate a Incêndios Florestais / Tiro Quente - RJ

 BRIGADA ESPECIALIZADA EM COMBATE A INCÊNDIOS   FLORESTAIS EM MONTANHAS
            TIRO QUENTE - RJ           
PREVFOGO - IBAMA
ANJOS DA FLORESTA


Brigada Especializada em Combate a Incêndios Florestais em Montanhas, A Tiro Quente RJ é uma das Três brigadas especializadas do Brasil seguido de Rondônia e Brasília.
A Tiro Quente RJ esta Localizada no Rio de Janeiro, Formada por 28 Combatentes que viajam o Brasil combatendo os incêndios florestais a qualquer custo, muitas pessoas não sabem mais incêndios florestais podem durar dias até meses.

Nosso Lema: Treinamento Dificil Combate Facil.



                                                                   RIO DE JANEIRO

  RIO DE JANEIRO

                                                                     MINAS GERAIS

 MINAS GERAIS

 MINAS GERAIS



 MINAS GERAIS


MINAS GERAIS

O PrevFogo ao longo dos anos firmou diversas parcerias nacionais e internacionais para atuar conjuntamente em atividades de capacitação, prevenção e combate aos incêndios florestais. Entre suas parcerias nacionais podemos citar entre outras:

MMA e Codevasf - Projeto Piloto de Controle de Queimadas em Quatro Municípios da Bacia do Rio São Francisco.

Embrapa – objetivo de definir, planejar, coordenar e executar levantamentos, planos e ações destinadas ao aprofundamento do conhecimento técnico-científico no âmbito das tecnologias alternativas ao uso do fogo na agricultura, pecuária, silvicultura.

CNA – impressão e divulgação dos materiais elaborados pelo Prevfogo.

CNA/SENAR - implementação de um módulo de educação ambiental relacionado ao não uso do fogo em todos os cursos do Senar.

Prefeituras e outros órgãos – oferecer condições mínimas para atuação das brigadas.

E entre as parcerias internacionais podemos citar entre outras:

Acordo de Cooperação Bilateral entre Brasil e Colômbia.

Cursos de Capacitação a países em desenvolvimento – Brasil e países beneficiados – ABC e FAO.
Acordo de Cooperação Trilateral entre Brasil, Itália e Bolívia Extensão do Programa Amazônia sem Fogo.
Cooperação Técnica –  USDA-FS.

Cooperação Espanhola –  Aecid.

Cooperação GIZ, KfW e BMU – Prevenção, controle e monitoramento de queimadas irregulares e incêndios florestais no Cerrado.

                                                               RIO DE JANEIRO
                                                                   


                                                               ESPÍRITO O SANTO                                                            

                                                                  ESPIRITO O SANTO

                                                                 ESPIRITO O SANTO

                                                               ESPIRITO O SANTO

                                                                ESPIRITO O SANTO





Rede Sulamericana de Incêndios Florestais. 

A FAO em conjunto com seus países membro tem como objetivo o fortalecimento da capacidade regional dos países da América Latina e Caribe para prevenção, controle e combate aos incêndios florestais por meio do desenvolvimento de Estratégia Regional de Cooperação onde são estabelecidas redes sub-regionais de assistência mútua, com oficialização dentro da Comissão Florestal da América Latina e do Caribe (COFLAC). Esta Estratégia Regional inclui mecanismos de implementação acordados globalmente, assim como planos de trabalho das sub-regiões, que no caso da América do Sul, é a Estratégia de Cooperação da América do Sul para o Manejo de Fogo. Integram essa Estratégia de Cooperação, os seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai, Peru, Uruguai e Venezuela, operando como Grupo de Trabalho desde 17 de junho de 2004, sendo denominada originalmente como Rede Regional Sulamericana de Incêndios Florestais.

A estratégia de atuação em redes regionais e internacionais se baseia na perspectiva de que a proteção do meio ambiente não pode ser efetiva sem diretrizes nacionais e internacionais coerentes que regulem o manejo do fogo nos diferentes ecossistemas, contribuindo para o correto funcionamento do sistema global de suporte à vida. No mundo existem várias Redes com as quais a sulamericana mantém contato, notadamente as Redes da Meso-américa e do Caribe, assim como com a Rede Mundial de Incêndios Florestais estabelecida dentro da Estratégia Internacional de Redução de Desastres das Nações Unidas (UNISDR-GWFN United Nations International Strategy for Disaster Reduction – Global Wildland Fire Network – http://www.fire.uni-freiburg.de).

 Além disso, o Brasil é reconhecidamente um país com importantes programas, projetos e atividades dentro da temática, tendo muito a contribuir, assim como a aprender com outros países.





Prioridades de atuação das Brigadas Federais


Prioridade 1: Combate em Áreas Protegidas
A. Dentro de Unidades de Conservação de Proteção Integral (federais, estaduais, municipais);
B. Áreas de Preservação Permanente;
C. Dentro de Unidades de Conservação de Uso Sustentável (federais, estaduais, municipais);
D. Reservas Legais;
E. Entorno de Unidades de Conservação de Proteção Integral (federais, estaduais, municipais);
F. Entorno de Unidades de Conservação de Uso Sustentável (federais, estaduais, municipais);
G. Terras Indígenas: com orientação e apoio da Funai e da comunidade.

Prioridade 2: Combate a incêndios em outras áreas
A. Florestas Públicas da União;
B. Áreas Florestais;
C.  Comunidades Tradicionais: apoio ao combate;
D. Projetos de assentamentos: apoio ao combate;
D. Incêndios em áreas rurais: apoio ao combate;
E. Incêndios Urbanos: apoio ao combate.

Prioridade 3: Ações de prevenção relacionadas ao tema fogo
A. Rondas preventivas;
B. Abertura e manutenção de aceiro;
C. Queima controlada: acompanhamento de queima em áreas devidamente autorizadas pelo poder público;
D. Ações de Educação Ambiental.

Prioridade 4: Apoio a ações socioambientais
Por exemplo: ações de despoluição de corpos d’água, mutirões de combate à dengue, sensibilização de famílias em áreas de risco, apoio a eventos de combate à fome e pela igualdade social, etc.



     Os Brigadistas se movem diante dos perigos e das altas chamas.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Perguntas e Respostas sobre a Legião Estrangeira Francesa

                     Perguntas e Respostas

Aqui seguem as perguntas mais comuns sobre o ingresso na Légion Étrangère e suas respostas. Qualquer pergunta FORA dessa lista, por favor, pode, entrar em contato conosco diretamente pelo grupo Legião Estrangeira  e perguntar sem dó, estamos lá para ajudar. Mas se a pergunta já estiver aqui nesta listas, por favor, não perca o tempo de ninguém.

Quero me alistar na L.E. Aonde devo ir?
Todo recrutamento da Légion Étrangère é feito na França, preferencialmente em Paris ou Aubagne, nos 2 centros principais de recrutamento.
Paris: Fort de Nogent
Aubagne: Poste de recrutement et d’information de la Légion étrangère

Quanto eu vou gastar?
Depende. A cada mês/temporada o valor das passagens aéreas muda, não podemos ficar acompanhando junto à todas as companhias aéreas. Mas para ingresso na França (e no caso, em qualquer país da União Européia) você deve apresentar a passagem de volta já comprada, reserva de hotel para os dias em que for permanecer no país e uma quantia de pelo menos 65€ (euros) por dia. Porém, há casos e há casos. Conforme já informado por brasileiros que residem na Europa e por alguns de nossos amigos legionários, nem sempre eles vão conferir se você tem essa quantia em mãos. Mas não conte com a sorte, ou você estará indo por sua conta e risco. Na dúvida, preencha todos os requisitos legais para ter garantia de que você não chegará à França e será mandado de volta ao Brasil sem poder entrar no país.

Eu preciso falar francês para me alistar?
Não, conhecimento da idioma francês não é um requisito para o alistamento, porém é claro que ajuda. E demonstra interesse, você chegar um país que fala um determinado idioma já sabendo pelo menos o básico. Por recomendação PESSOAL, eu diria que é bom já aprender umas frases básicas, como aquelas ensinadas em guias de conversação para turistas. Para mais, caso você não possa pagar um curso de francês, a internet tem fontes ilimitadas e gratuitas para aprendizagem de outras línguas, E temos nossos meios de ajuda na página do Facebook.

Existe uma época específica para o alistamento?
Não, você pode ir quando quiser, qualquer mês ou dia, mas leve em consideração horário comercial para atendimento ao público (recomendação de legionários, embora o site diga 24 horas por dia, qualquer dia da semana.)

Eu sou/fui militar/policial no Brasil, isso vai ajudar de alguma coisa ao me alistar?
Não. Pode te ajudar à se adaptar melhor à vida militar dentro da L.E., mas durante os testes e seleção, todos são iguais, tratados iguais e passam pelos mesmos testes.

Quais são os testes?
Segundo a própria Légião, é uma bateria de testes, tanto físicos quanto psicológicos para determinar quem tem condições físicas E perfil para ser um legionários. Clique no link para maiores detalhes.

Quanto tempo levam esses testes?
Também depende de onde você se alistar. De acordo com o próprio site da Légion, 23 dias. Mas por via das dúvidas, compre as passagens com um intervalo bom, pelo menos entre 10 e 20 dias, até porque, caso você passe, não vai precisar da passagem de volta mesmo. E se por acaso não passar e precisar voltar ANTES do prazo, ou por algum motivo ficar mais tempo e perder o vôo, você pode reagendar o seu vôo para outra data (mediante o pagamento de uma multa, cujo valor varia dependendo da companhia aérea que você escolher)

Caso eu passe nos testes, aonde vou servir? Posso escolher entre os regimentos?
Depende. Normalmente apenas os melhores entre cada turma podem escolher especificamente aonde irão servir, com exceção da 13ª DBLE, onde só vão legionários mais experientes que já tem algum tempo de serviço e experiência. Os regimentos são:
  • 1e RE (Régiment étranger) – Base na cidade de Aubagne, sul da França (centro de informação e recrutamento)
  • 4e RE (Régiment étranger) – Base na cidade de Castelnaudary, sul da França (centro de instrução e treinamento dos novos legionários, anteriormente regimento de infantaria)
  • 2e REI (Régiment étranger d’Infanterie) – Regimento de Infantaria, baseado na cidade de Nîmes, no sul da França
  • 3e REI (Régiment étranger d’Infanterie) – Regimento de Infantaria, baseado na cidade de Kourou, na Guina Francesa (Norte da América do Sul, fronteira com o estado brasileiro do Amapá)
  • 1e REC (Régiment étranger de Cavalerie) – Regimento de Cavalaria Mecanizada (veículos blindados), baseado em Orange, sul da França
  • 1e REG (Régiment étranger de Génie) – Regimento de Engenharia armada, baseado em Laudun, sul da França
  • 2e REG (Régiment étranger de Génie) – Regimento de Engenharia armada, baseado em Saint-Christol, sul da França
  • 2e REP (Régiment étranger de Parachutistes) – Regimento de Paraquedistas, baseado na cidade de Calvi, na ilha de Córsica ao sul da França
  • DLEM (Détachement de Légion étrangère de Mayotte) – Destacamento da Légion em Mayotte, pequena ilha de Madagascar no leste africano
  • 13e DBLE (Demi-Brigade de Légion Étrangère) – Demi-brigada da Légion em Abu Dhabi nos Emirados Árabes Unidos
Tenho formação em uma especialização X (médico, piloto de helicóptero ou avião, enfermeiro, professor de arte marcial, músico, engenheiro, etc). Tenho preferência na seleção? Existe um regimento próprio para mim?
Não. Porém seus conhecimentos serão sim utilizados pela L.E. depois que você entrar. Mas todo legionário passa pelos meus testes para entrar, todo legionário é primariamente combatente. Claro que se você possuiu uma formação que pode ser aproveitada pela Légion, será, mas lembre-se sempre que você é um soldado, um combatente e portanto é muito possível que você participe de missões e possivelmente combates como qualquer outro legionário.
P.S. a Légion não conta com pilotos de helicóptero ou avião, o regimento de paraquedistas e qualquer outro que necessita de apoio aéreo, conta com o Armée de l’Air, Força Aérea Francesa.

Se eu quiser desistir da Légion, posso sair?
Uma vez que você passa nos testes e assina o contrato de serviço, seu tempo mínimo de serviço é de 5 anos. Não é possível sair da Légion antes desse período. A única forma é desertar e fugir do país, porém caso você volte a pisar na França, será preso e mandado de volta para a Légion. Cuidado com isso. Não cabe à ninguém julgar os motivos que levam uma pessoa à desertar da Légion, porém esteja ciente de que isso terá consequências futuras caso você queria um dia retornar à França por algum motivo.

Caso eu não passe nos testes, o que acontece?
Nada. Você está livre para ir e fazer o que quiser na França (dentro do prazo de turismo) ou retornar para seu país de origem.

O que eu posso levar quando for me alistar? E o que não devo levar?
Segundo correspondência que recebi da própria Légion: 1 documento de identificação (com foto) como seu passaporte, com ou sem visto, roupas civis pra 5 dias (cueca, meia, etc), 1 par de tênis esportivos, material de higiene completo (escova de dentes, toalha, espuma de barbear e lamina de barbear, sabonete), dinheiro entre 30 e 60 euros no bolso (não mais que isso).
O que NÃO levar: moto, celular ou notebok, mp3 player, tablets, objetos de valor, talão de cheque, cheques individuais, cartão de crédito, etc.
 
Uso óculos. Posso me alistar ou eles não vão me aceitar?
Não tem problema, você pode fazer os testes normalmente e, se passar, será aceito. Desde que sua visão não seja MUITO comprometida sem os óculos, aí eu sugiro uma cirurgia corretiva.

Ouvi dizer que, ao nos alistarmos, a Légion muda nosso nome e nacionalidade, é verdade?
Antigamente sim. Porém desde 2010, não é mais obrigatório, embora você possa pedir caso queira.

Qual o salário de um legionário?
Clique aqui para mais informações.

Um legionário estrangeiro pode chegar a ser oficial?
Sim, mas os oficiais da Légion são mais comumente oficiais do próprio exército francês, mas não é impossível para um brasileiro, por exemplo, chegar a ser oficial na L.E.  de acordo com seu desempenho e mérito pessoal.

Mulheres podem se alistar na Légion?
Não. Devido à natureza do treinamento e forma de regime militar da Légion, ela é de ingresso exclusivo para homens.

Tem idade mínima ou máxima pra eu me alistar?
Entre 17 e 40 anos. Porém com 17 anos, por ser menor de idade, deverá estar acompanhado pelos representantes legais para assinatura do contrato e outros documentos. Em alguns casos, até os 41 anos você consegue permissão para fazer os testes, desde que aguente o físico e passe.

Quanto tempo eu posso ficar na Légion?
O contrato inicial é de no mínimo 5 anos. Após esse período, você pode estender seu contrato entre mais 6 meses e 3 anos. O período máximo que um legionário pode estender seu contrato dessa forma é até completar 15 anos de serviço ou mais, dependendo de seu cargo/hierarquia. Com 15 anos na Légion você pode se “aposentar” e a partir daí, recebe uma pensão da Légion pelo seu serviço. (Aparentemente este tempo está sendo estendido para 21 anos porém ainda não confirmado no próprio site da Légion.

Uma vez legionário, terei direito à férias?
Sim, a quantidade de dias depende do tempo de serviço.
1 ano de serviço: 20 dias de férias
2 anos de serviço : 35 dias de férias
3 anos ou mais : 45 dias de férias
P.S.: vale ressaltar que podem haver exceções dependendo do seu regimento, missões, e vários outros fatores.

Posso viajar para outros países quando estiver de férias?
Sim. Porém, é necessário autorização do comando (ou seu chefe de sessão), e ter se alistado com seu nome verdadeiro. E alguns países podem ser proibidos para legionários (por motivos de segurança).

Posso tirar férias na própria França? A Légion tem um lugar onde eu possa ficar?
Sim, a Légion possui uma estrutura para acomodação de legionários em férias, La Malmousque, em Marselha.

Um legionário pode casar? Comprar carro ou casa?
Sim mas existem algumas condições. Caso você seja casado, ao se alistar será registrado como solteiro. Caso queira se casar na França enquanto ainda na Légion, a condição (segundo o site) é de que o legionário deve prestar serviço com verdadeira identidade e ser sargento (ou primeiro-cabo com mais de 7 anos de serviço ou ainda legionário de primeira classe [segundo-cabo] com 10 anos de serviço). Para poder comprar um veículo, é necessário no mínimo 5 anos de serviço e autorização do comando. Quanto à casa, isso depende também da legislação francesa quanto à estrangeiros residindo no país, e essas informações podem mudar de acordo com as leis francesas, por esse motivo, aconselhamos uma pesquisa direto com o departamento de imigração francês.

Posso ganhar nacionalidade francesa? 
Sim, a nacionalidade francesa pode ser pedida após 3 anos de serviço. Caso não queria a nacionalidade francesa, pode pedir apenas autorização de moradia permanente na França.
Qualquer outra pergunta, ou dúvidas mais específicas sobre os tópicos, entre em contato no Blogger.

 

sábado, 3 de setembro de 2016

Batalhão de Operações Policiais Especiais (PMERJ)


A ideia de criar o BOPE surgiu após o trágico desfecho da ocorrência com reféns no Instituto Penal Evaristo de Moraes, conhecido como “Galpão da Quinta”, em 1974. Na ocasião o diretor do presídio, o Major PM Darcy Bittencourt, que era mantido refém pelos criminosos que tentavam fuga, foi morto juntamente com alguns presos após a intervenção da força policial. O então Capitão PM Paulo César de Amêndola, que presenciou o gerenciamento daquela crise, propôs ao Comandante Geral a criação de um grupo de policiais que fossem especificamente treinados para atuar em ações de extremo risco.
Dessa forma, em 19 de janeiro de 1978 foi criado o Núcleo da Companhia de Operações Especiais (NuCOE), instalado no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), em Sulacap.
Os policiais que formaram o NuCOE eram voluntários, dotados de comprovada integridade moral e alguns possuíam especialização nas Forças Armadas, tais como o Estágio de Operações Especiais, Curso de Guerra na Selva ou o Curso de Contra Guerrilha – CONGUE (origem do Curso Especial de Comandos Anfíbios – ComAnf).
Em 1982, o núcleo mudou sua designação para Companhia de Operações Especiais (COE), passando a funcionar nas instalações do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), no Estácio. Após seis anos, o COE transformou-se na Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE), porém sua instalação continuou sendo dentro do BPChq.
Finalmente em 1º de março de 1991 foi criado o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), ficando extinta a CIOE, mas permanecendo no interior das instalações do BPChq.
Somente em dezembro de 2000, a unidade ganhou instalações próprias, um antigo prédio abandonado no alto da comunidade Tavares Bastos, em Laranjeiras.
Em 2011, o BOPE passou a fazer parte do Comando de Operações Especiais (COE), que também inclui o Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), o Batalhão de Ações com Cães (BAC) e o Grupamento Aeromóvel (GAM) . Por conta dos planos de segurança para a Copa de Mundo e Olimpíadas, a sede da unidade tem previsão de mudança para a região de Ramos, na área de um antigo quartel do Exército, com localização estratégica na cidade, tendo ligação direta com as principais vias expressas da cidade.



O que pouca gente tem conhecimento é que o BOPE possui dois projetos sociais. Eles tiveram início a partir da interação com a comunidade Tavares Bastos. Hoje esses projetos cresceram a tal ponto que pessoas de diversas partes da cidade fazem as aulas na sede do batalhão.
Além dos projetos, a unidade também possui uma banda gospel, formada por policiais e civis, que nas horas de folga ensaiam e participam de eventos religiosos. A banda Tropa de Louvor é também uma ótima ferramenta de interação com as comunidades ocupadas para instalação de UPP.





 Tropa de Louvor

Um grupo de policiais da unidade formou em 1995 a Congregação Evangélica do BOPE. Em 2009, integrantes dessa Congregação criaram a “Tropa de Louvor”, uma banda gospel com 14 integrantes entre policiais e civis. Eles também são conhecidos como “Caveiras de Cristo” e lançaram em 2010 o primeiro CD da banda.
Com o lema “se queres a paz, prepara-te para a guerra”, eles participam de cultos durante as ocupações do BOPE nas comunidades em processo de pacificação. Até hoje a maior missão da “Tropa de Louvor” foi a apresentação para 40 mil pessoas em 2012, durante um evento humanitário promovido pelo BOPE em Conquista – Nova Friburgo, após a tragédia das chuvas da Região Serrana.

Curso de Operações Especiais (COEsp)

O Curso de Operações Especiais (COEsp) surgiu no 2º semestre de 1978, ainda no primeiro ano NuCOE. Os policiais já cursados pelas Forças Armadas foram os primeiros instrutores da tropa. O curso tem por objetivo habilitar oficiais e praças graduados para a execução de missões especiais, bem como a manutenção do estado físico e atualização de conhecimentos especializados necessários ao bom desempenho em quaisquer missões especiais, com ênfase aos treinamentos visando ações em áreas urbanas.
O COEsp tem duração média de quatorze semanas e é realizado em período integral. Seu funcionamento ocorre na sede da unidade e em bases de instrução destacadas por todo território nacional.
As instruções no COEsp estão voltada à especialização do policial militar, com a execução intensiva de sessões práticas e teóricas que proporcionem um perfeito conhecimento e um acentuado adestramento para o cumprimento de missões especiais atribuídas ao BOPE. O curso inclui toda grade curricular do CAT, além de outras instruções específicas, como mergulho autônomo, vida na selva, montanhismo, paraquedismo, explosivos, combate policial em áreas de alto risco e outras.

Curso de Ações Táticas

No ano de 1996, o BOPE viu a necessidade de aumentar seu efetivo devido aos inúmeros empregos de sua tropa. O Curso de Ações Táticas (CAT) surgiu como um condensado do COEsp, específico para cabos e soldados.
O Curso de Ações Táticas tem por objetivo capacitar os praças técnica, física e psicologicamente a cumprir missões de natureza não convencional, que exijam comportamento e habilidades específicas.
O CAT tem duração de cinco semanas e suas instruções ocorrem na sede da unidade e em outras bases de instrução destacadas no Estado do Rio de Janeiro.
Fazem parte das instruções do CAT: Instrução Tática Individual, Operações em Altura, Socorros de Urgência, Combate Corpo a Corpo, Técnicas Especiais de Tiro, Táticas Especiais, Técnicas Especiais de Patrulha entre outras.




 Oração

“Oh Poderoso Deus!
Que és o autor da liberdade e o campeão dos oprimidos,
Escutai a nossa prece!
Nós, os homens das Forças Especiais
Reconhecemos a nossa dependência no Senhor
Na preservação da liberdade humana;
Estejais conosco, quando procurarmos defender os indefesos e libertar os escravizados!
Possamos sempre lembrar, que nossa nação, cujo lema é:
‘Ordem e Progresso’,
Espera que cumpramos com nosso dever,
Por nós próprios, com honra,
E que nunca envergonhemos a nossa fé, nossas famílias ou nossos camaradas,
Dai-nos sabedoria da tua mente,
A coragem de seu coração,
A força de seus braços e a proteção das suas mãos.
É pelo Senhor que nós combatemos
E a ti pertence os louros por nossa vitória.
Pois Teu é o Reino, o Poder e a Glória para sempre,
Amém!”


Força e Honra !!




 

quarta-feira, 22 de junho de 2016

COMANDOS, FORÇA, BRASIL !

Em 1957, a saga das Operações Especiais dava início no Exército Brasileiro com a criação do primeiro curso vocacionado para essas atividades, o Curso de Operações Especiais. Não surpreendentemente, essa saga teve que valer-se daquilo que é essencial para qualquer tropa – o ensino, necessário à especialização do mais importante componente da instituição, o homem.

                                                              A FACA NA CAVEIRA
Este é o símbolo da tropa de comandos do brasil. A caveira simboliza a morte, que está sempre presente em uma ação de comandos. A faca com a lâmina vermelha significa o sigilo de uma missão dos comandos e o sangue derramado pelos combatentes. O fundo verde representa as matas do Brasil, e o negro é a noite escura, momento ideal para a execução de uma ação de comandos. 

 
O Comandos tem como missão realizar ações de captura, resgate, eliminação, interdição e ocupação de alvos compensadores do ponto de vista estratégico, operacional ou tático, situado em área hostil ou sob controle do inimigo, em tempos de paz, crise ou conflito armado, visando contribuir com a consecução de objetivos políticos, econômicos, psicossociais ou militares. Para cumprir tais missões, o batalhão é moldado de forma a ter garantidas as seguintes possibilidades: - realizar infiltrações e exfiltrações terrestres, aéreas e aquáticas; - atuar em qualquer ambiente operacional, particularmente em regiões semi-áridas, de montanha, de planalto e de selva; -Conduzir o fogo terrestre, aéreo e naval; - participar em conjunto com outras FOpEsp, de operações contraterrorismo e de guerra irregular; - realizar operações contra forças irregulares; - realizar operações de reconhecimento especial, principalmente em proveito próprio; -realizar outras operações de inteligência de combate; -assessorar outras forças quanto ao emprego dos elementos operacionais de comandos.





Ser voluntário, do sexo masculino e ter requerido a inscrição dentro do prazo vigente; Ser oficial, ser 2º Tenente, 1º Tenente ou Capitão de carreira das Armas, Quadro de Material Bélico, Serviço de Intendência e Serviço de Saúde; Ser praça, ser 3º Sargento ou 1º/2º Sargentos, de carreira, das Qualificações Militares de Subtenentes e Sargentos (QMS), Combatente e Logística, e estar, no mínimo, no comportamento 'Bom'; Ser voluntário para servir na Bda Op Esp; e Estar, no mínimo, há um ano na OM.  


                                                    COMANDOS, FORÇA, BRASIL!

sábado, 18 de junho de 2016

Participação do Brasil Nas Forças de Paz da ONU

O Brasil foi um dos membros fundadores da Liga das Nações, logo após o final da 1a Guerra Mundial. Essa organização destinava-se a promover a convivência harmônica entre as nações. Infelizmente, devido às diversas condicionantes que impediram a resolução dos conflitos que motivaram a 1a Guerra, alguns anos após a sua fundação a Liga das Nações esvaziou-se, sendo impotente para evitar a deflagração da 2a Guerra Mundial.
O término da 2a Guerra, de consequências terríveis para a humanidade, fez ressurgir o desejo de criar uma organização destinada a fomentar a paz mundial, o que aconteceu com a criação da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1945. O ato inicial da ONU contou com a participação de algumas poucas nações, dentre elas mais uma vez estava o Brasil, reafirmando a firme convicção do povo brasileiro na alternativa diplomática para solução dos conflitos internacionais, buscando evitar a ocorrência de novas guerras.
A atuação da ONU no propósito de evitar a guerra e manter a paz, está firmemente ancorada no seus dois órgãos máximos, a Assembléia Geral e o Conselho de Segurança, sendo que este último sobrepõe-se ao primeiro no que tange à execução das operações de paz.
Logo após a criação da ONU, em 1948, houve a primeira missão de paz internacional destinada a supervisionar o cessar-fogo na Guerra da Palestina. Desde então, com mandatos diversos, as Forças de Paz da ONU têm atuado em todos os continentes, em uma sucessão de missões, largamente bem-sucedidas nos seus propósitos.
O Brasil, fiel aos princípios que nortearam a sua adesão à ONU, como um dos seus países fundadores, tem participado ativamente das missões de paz, enviando militares brasileiros das Forças Armadas e Polícias Militares para representarem o Brasil na luta pela paz.




Desde a sua criação, até o presente, soldados brasileiros estiveram presentes nas seguintes missões:

Primeira Força de Emergência das Nações Unidas em Suez - UNEF
A primeira participação brasileira nas Forças de Paz, com o “Batalhão Suez”, constituído de um Batalhão de Infantaria de aproximadamente 600 homens enviados anualmente ao Egito, de janeiro de 1957 a julho de 1967, com a missão de manter a paz entre os exércitos egípcios e israelenses.

 

Nova Guiné Ocidental - UNSF
Dois observadores militares brasileiros provenientes do Batalhão Suez foram enviados para a Força de Segurança das Nações Unidas na Nova Guiné Ocidental, de 18 de agosto a 21 de setembro de 1962.

Missão de Representante Permanente do Secretário-Geral da ONU na República Dominicana - DOMREP
O Brasil enviou um observador militar para a Missão do Representante Permanente do Secretário-Geral da ONU na Republica Dominicana, de maio de 1965 a outubro de 1966.

Missão de Observação das Nações Unidas na Índia e no Paquistão - UNMOGIP
O Brasil cedeu dez observadores militares para a Missão de Observação das Nações Unidas na Índia e no Paquistão, de 1965 a 1966.


Primeira Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola - UNAVEM I
Esta missão destinava-se a supervisionar a saída das tropas de Cuba do território angolano. De janeiro de 1989 a maio de 1991 contou com a participação de oito observadores e militares de Saúde do Brasil, encarregados do apoio específico aos integrantes da missão.


Grupo de Observação das Nações Unidas na América Central - ONUCA
A Missão das Nações Unidas para a América Central foi implementada em 1989, com a finalidade de promover e estimular, em cinco países da América Central (Costa Rita, El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua), a desmobilização voluntária, dos “contras” atuantes na área. 21 militares brasileiros atuaram como observadores, o que propiciou o estabelecimento da Missão das Nações Unidas para El Salvador (ONUSAL) em El Salvador, e da Missão Desminado, esta com o encargo da limpeza de campos de minas na Nicarágua, sob a égide da OEA.


Segunda Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola - UNAVEM II
O Brasil continuou contribuindo para o segundo mandato da Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola, de maio de 1991 a fevereiro de 1995, com oito observadores militares, nove observadores policiais militares e uma unidade médica.


Missão de Observação da Nações Unidas em El Salvador - ONUSAL
De julho de 1991 a abril de 1995, o Brasil contribuiu para a missão em El Salvador com 67 observadores militares, 15 observadores policiais militares e uma unidade médica (de abril a maio de 1992). O objetivo da missão era verificar os acordos negociados entre o governo salvadorenho e a Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN).


Moçambique - ONUMOZ
A Missão das Nações Unidas para Moçambique foi estabelecida em 1992, para verificar os acordos gerais de paz assinados entre o governo de Moçambique e a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO). De janeiro 1993 a dezembro 1994, o Brasil contribuiu com 26 observadores militares, 67 observadores policiais militares, uma unidade médica e, de junho a dezembro de 1994, com uma companhia de infantaria de 170 militares.


Missão de observação das Nações Unidas em Uganda-Ruanda - UNAMIR
De agosto de 1993 a setembro de 1994, o Brasil manteve dez observadores militares em Uganda e Ruanda, atuando no conflito étnico-militar, entre o governo de Ruanda e a Frente Patriótica Ruandense (RPF). De outubro de 1993 a fevereiro de 1994, o Brasil forneceu também uma equipe médica.



Força de Proteção das Nações Unidas na Antiga Iugoslávia - UNPROFOR
O Brasil enviou um contingente de 23 observadores militares e 10 observadores policiais militares para a Força de Proteção das Nações Unidas na antiga Iugoslávia, de agosto de 1992 a dezembro de 1995. O objetivo da Força de Proteção das Nações Unidas foi criar as condições de paz e segurança necessárias à consecução de um acordo geral de paz naquele País.


Terceira Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola - UNAVEM III
Criada após a assinatura dos acordos de paz entre o Governo angolano e a UNITA, a missão teve por finalidade a verificação do cessar-fogo, a desmobilização ou a reintegração das tropas das partes em conflito às forças armadas angolanas e a realização do segundo turno das eleições gerais no país. De agosto de 1995 a julho de 1997, o Brasil contribuiu com um batalhão de infantaria (800 homens), uma companhia de engenharia (200 homens), dois postos saúde avançados (40 médicos e assistentes), aproximadamente 40 oficiais do Estado-Maior, uma média de 14 observadores militares e 11 observadores policiais militares. O Brasil chegou a ser o maior contribuinte de tropas para a UNAVEM III, que durante quase dois anos foi a maior operação de paz das Nações Unidas.


Croácia - UNPF
Com a assinatura dos acordos de paz para a região, permaneceram contando com a participação brasileira as missões: Administração Transitória das Nações Unidas na Eslavônia Oriental (UNTAES); Observadores Militares da ONU na Península de Prevlaka (UNMOP); e a Desdobramento Preventivo das Nações Unidas (UNPREDEP), que substituíram a antiga UNPROFOR.


Missão de Observação das Nações Unidas em Angola - MONUA
De julho de 1997 a fevereiro de 1998, o Brasil contribuiu, durante todo o mandato da Missão de Observadores das Nações Unidas em Angola com uma média de quatro observadores militares, aproximadamente 20 observadores policiais militares e dois oficiais que atuaram no Estado-Maior da missão. Em março de 1999, o Brasil passou a ceder uma unidade médica, composta por 15 militares do Exército.





Missão das Nações Unidas em Prevlaka - UNMOP
O Brasil participa com um observador militar da Missão de Observadores das Nações Unidas na Península da Prevlaka, Croácia, desde janeiro de 1996. De 1996 a 1999 a missão esteve a cargo da Força Aérea Brasileira, estando hoje sob responsabilidade do Exército Brasileiro.


Força das Nações Unidas no Chipre - UNFICYP
O Embaixador Carlos Alfredo Bernardes atuou como Representante Especial do Secretário-Geral da ONU no Chipre, de setembro de 1964 a janeiro de 1967. A partir de 1995 o Brasil passou a integrar permanentemente a missão com dois militares brasileiros incorporados ao Batalhão de Infantaria argentino que serve na em Chipre.


Missão de Verificação das Nações Unidas de Guatemala - MINUGUA
O Brasil participa, desde outubro de 1994, da Missão de Verificação na Guatemala, para monitorar o respeito aos direitos humanos, com quatro oficiais de ligação do Exército a 13 observadores policiais militares. Em 1995, com a desmobilização da União Revolucionária Nacional Guatemalteca (URNG), a missão foi reforçada por observadores militares que tiveram por atribuição assistir a esse processo.


Timor Leste - UNAMET, INTERFET, UNTAET e UNMISET
Desde julho de 99 o Brasil participa permanentemente das sucessivas missões das Nações Unidas em Timor Leste para imposição de paz, com uma média de 120 militares, composta de oficiais observadores militares, integrantes do quartel general das Forças de Paz, uma companhia de Polícia do Exército e um grupo de policiais militares em serviço operacional, sendo hoje um dos maiores contribuidores de forças para a missão.

Haiti - MINUSTAH
Iniciada em 2004, graças em grande parte aos esforços diplomáticos do Brasil, a missão destina-se a impor a paz, estabilizando a ordem pública no Haiti. O Brasil compõe os maiores efetivos das Forças de Paz, com cerca de 1.500 militares do Exército, Marinha e Polícias Militares.




Missões de paz, fora da ONU

Força Interamericana de Paz - FIP OEA
O Brasil participou da Força Interamericana de Paz, criada pela OEA para intervir na crise política que havia eclodido na República Dominicana (1965 - 1966). A Força Interamericana - Brasil (FAIBRAS) foi empregada com um efetivo de um batalhão reforçado, com tropas da Marinha e Exército Brasileiro.



Missão de Observadores Militares do Equador - Peru - MOMEP
A Missão de Observadores Militares Equador - Peru foi criada em 1995 para solucionar o conflito fronteiriço entre aqueles países. Foi concluída com pleno êxito em 1999. O Brasil teve a participação de aproximadamente 191 militares, entre coordenadores-gerais, observadores militares e grupo de apoio. Esta missão não foi realizada pela ONU, mas representa também uma típica atuação de força de paz.


Missão de Auxílio à Remoção de Minas na América Central - MARMINCA
A Missão de Assistência à Remoção de Minas atua sob a égide da Junta Interamericana de Defesa da OEA. Realiza a preparação de pessoal especializada em trabalhos de desminagem, e supervisionando a limpeza de áreas minadas em países da América Central como Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, e Nicarágua. O Brasil tem militares do Exército na missão, atuando como instrutores e supervisores de limpeza de campos de minas.

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